O conceito de inclusão escolar do autista, deu-se através de uma lei federal, conquista que representou o resultado da luta e união da família e amigos dos autistas. Entretanto, o que deveria ser uma rotina normal na vida de qualquer criança, tornou-se um drama para os familiares. Existe o direito à inclusão do autista à escola regular, mas confronta com o despreparo dos profissionais de ensino que desconhecem, em sua maioria, as técnicas adequadas a cada autista, levando em consideração seu foco de interesse, tempo de atenção e grau de autismo {leve, moderado e grave}.
A peregrinação dos pais para encontrar uma escola que reconheça e respeite os direitos educacionais dos seus filhos é um desafio constante. A inclusão nas escolas comporta graus de responsabilidade em múltiplas dimensões, políticas públicas, gestão escolar, pedagógica e familiar. No entanto, o que se constata com muita frequência é o desconhecimento sobre a síndrome do Espectro Autista, as particularidades, o manejo comportamental e educacional.
Verifica-se o conceito, ainda constante de adaptar o aluno à escola. No entanto, o sucesso desta inclusão começa pela mudança deste paradigma. Pois quem deve mudar é a escola, para tornar-se realmente uma escola inclusiva.
A escola deve preparar TODOS os seus profissionais para acolher um aluno autista:
1 -Conhecer a síndrome;
2- Acolher;
3- Respeitar;
4- Preparar os profissionais;
No entanto, dada a realidade educacional, onde salas lotadas, pouca tecnologia é uma constante, torna-se inviável um olhar singular à esta demanda.
A alternativa mais simples e possível, passa pela preparação de técnicas lúdicas, perfil e disponibilidade interna do assistente terapêutico “pessoa contratada para acompanhamento da criança autista no período escolar.
Psicóloga, Especialista Clinica CRP 07/12.590
Com Ênfase em Transtornos do Desenvolvimento.:
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